terça-feira, janeiro 29, 2008

O Caminho Do Guerreiro De Luz

Recebi este e-mail há alguns dias dos Ventos de Lys e tinha que partilhar.

"– O CAMINHO DA LOUCURA –

Quase todos os seres humanos possuem uma característica típica da esquizofrenia: fazerem continuamente as mesmas coisas e estar à espera de resultados diferentes. Todas as pessoas querem vidas melhores, mais saúde, melhores relacionamentos, mais abundância financeira… Mas dia após dia fazem exactamente as mesmas coisas! À espera de um milagre. Que nunca irá acontecer. Porque são loucas. Porque acreditam que irão mudar de vida sem mudar. Porque se meditarem o suficiente serão abençoadas com milhentas coisas boas, sem necessidade de mudar o que quer que seja. Já reparou que à sua volta, na natureza, nada permanece constante? Tudo muda. Continuamente. E no entanto, você, que quer mudanças na sua vida, está à espera que estas ocorram sem mudar. Bem-vindo à insanidade! A maior parte das pessoas tem um sonho e faz planos para o manifestar e medita e acredita na Lei da Atracção e até é capaz de escrever umas coisas giras e esperar que as pessoas à sua volta comecem a mudar… E nada acontece.

PORQUE A MUDANÇA TEM QUE COMEÇAR DENTRO DE CADA UM PRIMEIRO!

Esta lição é um pouco longa, prepare-se. Tudo começa com os rótulos que colocamos sobre cada experiência do nosso quotidiano. Vou-lhe dar um exemplo. No mês de Dezembro, aquando da minha visita /aprendizagem no Senegal passei por uma experiência que inicialmente rotulei de “péssima”. Um dia fomos almoçar a casa de uma família tradicional. Comemos um prato típico de peixe com arroz e uma espécie de legumes (não fui capaz de identificar). O sabor dos alimentos era excepcional. Uma experiência que rotulei de “excelente”. Paguei pela refeição (para 4 pessoas) um total de 18 euros (disseram-me que era um valor acima da média). No penúltimo dia, já instalado no melhor hotel de Dakar, cinco estrelas e todas as mordomias, pedi no restaurante o mesmo prato típico. Aqui, só o meu prato custou 20 euros! Quando a comida chegou tinha um cheiro idêntico em tudo ao experienciado por mim quando passámos pelas lixeiras (presentes em todo o lado onde habitam mais de 10 pessoas). Era um cheiro nauseante. Tive a coragem de levar um pouco do peixe à boca. O sabor era ainda pior! Não comi mais. Pedi uma sobremesa e assinei a conta para ser debitada na factura do quarto. Esta experiência foi rotulada por mim, inicialmente, como “péssima”. Mais tarde, já no quarto, enquanto a minha mente vagueava pelas diversas lições apreendidas num país de extremos, apercebi-me que aquele prato de comida, com um cheiro e sabor horrendo, teria sido rotulado de “divinal” por qualquer ser humano sem comida há mais de uma semana, como os habitantes do Darfur, por exemplo. Começa a compreender o valor dos rótulos?

Qualquer experiência sua é sempre uma aprendizagem. O “bom” e o “mau” é apenas um rótulo que você decide colocar. Quando sentir que a experiência merece um rótulo “negativo” aprenda, antes de colocar o rótulo, a afirmar algo como “Não sei de que forma esta experiência é boa para mim, mas é-o!” Continuando com os rótulos. Eu poderia dizer que uma parte substancial da minha visita no Senegal foi “péssima”. Passei por experiências que nunca imaginei ser possível (foi pior do que está a imaginar). Todavia eu tinha escolhido precisamente este país para desestruturar o ego. E consegui parte do que me tinha proposto. Quando regressei a Portugal, o Sr Paulo, um dos directores da agência de viagens que utilizo (ok, um pouco de publicidade aqui: a 4x4 é uma agência de viagens diferente! Com programas excelentes), enviou-me um e-mail a perguntar sobre a nossa viagem e ‘férias’ no Senegal. De início a minha vontade foi escrever um relatório a apontar todas as coisas “negativas” ao longo dos vários dias. Normalmente, quando tenho que dizer ou escrever algo de negativo aguardo até a negatividade se dissolver um pouco (ah-ah! Agora algumas pessoas já sabem porque posso demorar mais de uma semana a responder a um e-mail!). Quanto mais negativo for aquilo que tenho para dizer, mais demoro. É uma técnica ensinada por D. Juan, dissolver a negatividade para dar poder à divindade. Bem, quando por fim respondi ao e-mail tudo o que disse foi “Adorei as férias no Senegal! Obrigado pelo seu trabalho.” E não estava a mentir. Se eu acredito num Universo Holográfico, se acredito que eu, e apenas eu, sou responsável por todas as manifestações que ocorrem na minha vida, e se acredito que o Universo se manifesta através de mim, como poderia eu criar algo “mau” ou com defeitos? Não podia. Se eu acredito na perfeição da vida, então como posso ver imperfeição? Não posso. Mas há mais. Se eu caísse na asneira de afirmar ter passado por uma experiência “má”, o mais provável seria passar por algo “mau” da próxima vez que fosse ao estrangeiro. Lei da Atracção em Acção! Cada vez mais sinto que não tenho o direito de me queixar de nada. É tudo uma criação minha que serve para o meu crescimento a todos os níveis. Sei que cada queixinha minha tem por único objectivo fazer crescer o bichinho “ego” e atrair outras experiências idênticas. Provavelmente as suas queixas também andam todas à volta de um único tema. Pare de se queixar para que esse tema se dissolva. Lembre-se que todas as experiências, independentemente do rótulo que você decida colocar, são uma criação sua. Unicamente sua.

Ame cada experiência se quer atrair experiências melhores. E lembre-se que jamais passará por uma experiência “dramática” a menos que esteja preparado/a para ela. E não estou a falar do ego, porque esse nunca está preparado para nada a não ser provar que existe (porque sabe que não existe – mas isto fica para uma outra lição)."
(Emídio Carvalho)

segunda-feira, janeiro 14, 2008

(parênteses)

“Quem vive no presente com os olhos no passado descobrirá que não tem futuro.”