(sugestão)

Ouvi falar deste livro no programa da Oprah e achei que era "a minha cara".

Comprei assim que o apanhei traduzido e confesso que as primeiras páginas foram difíceis de engolir. Mas depois embalei na leitura e acabei por me identificar (e muito) com o percurso relatado pela autora. Não passei um ano a viajar, não estive 4 meses em Itália, nunca fui à Índia nem à Indonésia. Mas a viagem interior está cá, bem dentro de mim.

"Há tantas coisas no meu destino que eu não posso controlar, mas há outras que estão sob a minha alçada. Posso comprar determinados bilhetes de lotaria, aumentando assim as minhas probabilidades de encontrar contentamento. Posso decidir como passo o meu tempo, com quem interajo, com quem partilho o meu corpo, a minha vida, dinheiro e energia. Posso seleccionar aquilo que como, leio e estudo. Posso escolher a forma como vou reagir às circunstâncias menos felizes da minha vida - se vou vê-las como maldições ou como oportunidades (e nas ocasiões em que não consigo adoptar o ponto de vista mais optimista, porque sinto demasiada pena de mim mesma, posso optar por tentar mudar a minha aparência). Posso escolher as minhas palavras e o tom de voz em que falo com os outros. E, acima de tudo, posso escolher os meus pensamentos".

(Elizabeth Gilbert, Comer, Orar, Amar)

(11-11)

(adágios)

Hoje ocorrem-me, particularmente, alguns:

- Deus escreve direito por linhas tortas.
- Cá se fazem, cá se pagam.
- Tudo o que sobe também cai.
- A justiça tarda, mas chega!
- Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele.
- Aos olhos da inveja, todo o sucesso é crime.
- Quem semeia ventos, colhe tempestades.

Tenho dito.
E não acredito em coincidências.
E só para terminar:
- Antes quero asno que me leve que cavalo que me derrube!

(doce novembro)

E foi na noite de 3 para 4 de Novembro que recorri, em desespero de causa:
- ao edredão de Inverno;
- aos lençóis térmicos;
- ao aquecedor a óleo;
- ao saco de água quente (estava mesmo com frio).

Posto isto... parece-me que devia viver num país tropical ;o)