Irrita-me ouvir o m#%&as do ministro a dizer que o Governo vai lutar contra o recurso ilegal das empresas aos contratos de prestação de serviços (vulgo recibos verdes) e no mesmo dia eu ter uma entrevista no IEFP (organismo estatal) em que se propõem a contratar-me na categoria de animadora com um horário de 40 horas semanais e com o correspondente ordenado. Ah! Com um detalhe, o contrato seria de prestação de serviços, mas eu teria que exercer as minhas funções nas instalações deles. Ora, sou licenciada em serviço social e pós-graduada em administração social. Ainda não percebi onde se encaixa aqui a parte da animadora (profissionais que respeito). Também não percebo porquê o contrato de prestação de serviços e não um contrato a termo certo ou incerto. E o salário corresponde a metade daquilo para que me qualifiquei. Feitas as contas (refeições, deslocações: 80 km/dia, descontos e creche para o Jóni) trazia no máximo 50 euros para casa! Evidentemente, recusei a "generosa" oferta.
E vivam as minhas muito queridas terapias alternativas para me tentar manter em ZEN!
Pizza
Há 14 anos
