quarta-feira, novembro 12, 2008

(sugestão)

Ouvi falar deste livro no programa da Oprah e achei que era "a minha cara".
Comprei assim que o apanhei traduzido e confesso que as primeiras páginas foram difíceis de engolir. Mas depois embalei na leitura e acabei por me identificar (e muito) com o percurso relatado pela autora. Não passei um ano a viajar, não estive 4 meses em Itália, nunca fui à Índia nem à Indonésia. Mas a viagem interior está cá, bem dentro de mim.
"Há tantas coisas no meu destino que eu não posso controlar, mas há outras que estão sob a minha alçada. Posso comprar determinados bilhetes de lotaria, aumentando assim as minhas probabilidades de encontrar contentamento. Posso decidir como passo o meu tempo, com quem interajo, com quem partilho o meu corpo, a minha vida, dinheiro e energia. Posso seleccionar aquilo que como, leio e estudo. Posso escolher a forma como vou reagir às circunstâncias menos felizes da minha vida - se vou vê-las como maldições ou como oportunidades (e nas ocasiões em que não consigo adoptar o ponto de vista mais optimista, porque sinto demasiada pena de mim mesma, posso optar por tentar mudar a minha aparência). Posso escolher as minhas palavras e o tom de voz em que falo com os outros. E, acima de tudo, posso escolher os meus pensamentos".
(Elizabeth Gilbert, Comer, Orar, Amar)