Nunca é tarde...

... para rigorosamente NADA.

Nunca é tarde para acordar e olhar ao nosso redor.
E neste dia não foi tarde para perceber como cresceste!

Aqui fica uma das prendas de casamento que mais gostei... que saiu do coração e do talento de uma "menina" de 13 anos.

Obrigada! De coração.
...

"A felicidade está
no orgulho que temos por um herói.
Numa criança encantada,
numa avó fascinada.

No horizonte do nosso olhar
na brisa leve do ar,
no sorriso de uma mãe,
no prazer de dar a quem não tem,
num sonho realizado
na alegria que temos em ver
alguém que gostamos: Feliz."
(Mariana V.)

(a verdade)

A verdade é que a minha vida mudou no dia em que comecei a dar ouvidos à minha voz interior.
À intuição.

E aplica-se a coisas tão simples quanto o ir ou não beber um café com alguém.
Ficava sempre presa à dúvida... e ao pavor que tinha em dizer um "não" fosse a quem fosse. A vergonha de assumir esse "NÃO me apetece" levava-me a engolir um grande sapo e a passar umas quantas horas desconfortável com a minha decisão.

Já me chamaram egoísta muitas vezes... mas eu escolhi ouvir-me MAIS e MELHOR.
E, até agora, a resposta certa tem sido a primeira que me vem à boca.
E a verdade é que o meu bem-estar acaba sempre por se reflectir positivamente na disposição dos outros.

Vale a pena tentar eliminar o fazer por fazer das nossas vidas.
Pelo menos na minha valeu.

(parênteses)

Hoje partilho dois "conceitos" que se podem encontrar no Glossário de Kryon (Vitorino de Sousa, Editora Anjo Dourado), que me parecem pertinentes e merecedores de alguma reflexão e muita acção. Principalmente porque também eu preciso de «relembrar».

ESPONTANEIDADE

"A Criança Índigo Interna não sabe o que é o «Parece mal» ou «O que é que os outros vão dizer?» A Criança Índigo Interna é espontânea: faz, não porque pensa no que poderia fazer, mas porque sente que tem de fazer. Seja o que for... mesmo que os outros considerem um abuso!"

SOLIDÃO

"Quando te sentires sozinho, atreve-te a abrir a boca e a dizer: «Olá, meus amigos. Estou a sentir-me sozinho. Acendam-se no meu coração para que esta sensação desapareça.» Serás capaz de experimentar... ou vais continuar sentado no sofá a tomar comprimidos?"

Equilíbrio

Tens que escrever para mim. Hoje. Agora.
Há quanto tempo não pegas numa caneta e num papel?
Nem eu sei. É como se tivesse deixado para trás um sonho.
Como se tivesse desistido de uma parte de mim.
Mas agora não. Agora existes tu.
Porque hoje e sempre te sinto em mim. Porque estás comigo e em mim mesmo sem estar. Mesmo que não o saibas. Porque és sempre tu que me puxas e empurras. Destabilizas-me e equilibras-me. Foi sempre assim. Sei que te assusta o nosso caminho... porque parece novo mesmo sem o ser.
Só nos falta relembrar. Reaprender a SER.
Porque para mim e em mim serás sempre tu uma parte da minha força, da minha paz. Do meu equilíbrio. Mesmo quando me fazes chorar.
Porque este amor é grande demais para caber só nesta vida. Porque te encontro comigo sempre. Dentro e fora de mim. Autónomos mas complementares. Cúmplices. É assim que nos sinto.
Porque me basta uma palavra tua. Porque hoje me bastou.
E não foi por acaso que pensaste em mim como equilíbrio quando tu és o meu.
Porque já não me consigo lembrar sequer da última vez que peguei numa caneta e num papel.
E porque agora só consigo pensar no nosso amor.
Incondicional. Porque este amor transcende-me. Transcende-nos.
Porque sei que temos um dom, uma missão.
Porque sinto que cada palavra minha se reproduz em ti. Mesmo quando ironizas. E principalmente quando me questionas e eu não encontro as tuas respostas.
Porque não o posso fazer por ti. Só por isso.