Gosto desta ausência.
Gosto do cheiro, do vazio, dos restos de quem partiu.
Gosto da minha praia. Do meu canto, do meu eu.
Gosto de Setembro.
"E o mar, sempre. Tem a cor ainda da noite, do escuro do abismo. E o rumor plácido no ar. Espraia-se soturno ao invisível do mistério. Envolve-me de todo o lado, eu, pequeno, submerso de pânico. Mas estou calmo como quem já viu tudo - quanto tempo ainda?" (Vergílio Ferreira, Até ao fim)